As origens do TEA ainda não são completamente compreendidas, entretanto a ciência tem se dedicado a explorar a predisposição genética, examinando mutações que podem surgir durante o desenvolvimento fetal e a transmissão genética de pais para filhos. Contudo, já existem indícios de que os fatores hereditários explicariam apenas um percentual do risco de desenvolver TEA. Fatores ambientais que afetam o feto, como estresse, infecções, exposição a substâncias nocivas, complicações na gestação e desequilíbrios metabólicos, teriam um impacto equivalente na probabilidade de surgimento do transtorno. Portanto, vale dizer que as causas do autismo são multifatoriais.
Como é feito o diagnóstico?
Diferentemente de outras condições ou transtornos, não há nenhum exame de sangue ou teste que possa identificar e confirmar o diagnóstico de autismo.
Neste caso, o diagnóstico de TEA é, em sua essência, clínico, ou seja, realizado por meio da análise de sinais, coleta de dados e fundamentado na observação clínica de sintomas, entrevistas com familiares ou pessoas próximas, além da aplicação de testes e escalas em uma Avaliação Neuropsicológica.
O diagnóstico é elaborado por especialistas da saúde, incluindo psicólogos, médicos, fonoaudiólogos, entre outros profissionais, pois pode apresentar uma perspectiva multidisciplinar, envolvendo diversos profissionais de distintas áreas, onde cada um desempenha um papel significativo nesse processo diagnóstico.